REALIDADE OU FICÇÃO,ISTO VOCE VAI TER QUE DESCOBRIR

terça-feira, 26 de abril de 2016

AQUELAS NOITES





Estava no interior do Mato Grosso do Sul, na casa de um amigo,num calor dos diabos. Estava mesmo muito quente,mas tão quente que vivíamos na piscina.Era sunga o dia todo. No máximo colocávamos um calção  para ir comprar comida e bebida no centro .

Um dia,ao entrar numa mistura de bar e mercadinho,notei uns três rapazes conversando e tomando cerveja na calçada. Todos sem camisa,dois mostrando a barriga de chopp e o mais interessante com um tanquinho na barriga que foi difícil não admirar.Sem falar do braço musculoso que mostrava ser um rato de academia.

Cidade pequena,todo mundo se conhece,e ouvi um dos barrigudos comentar:

- "Ih,oh lá: o Júlio com carne nova no pedaço."

Imediatamente,percebi que meu amigo ouvira o comentário,olhando feio pros caras,e ficando muito sem graça comigo.Fiz-me de desentendido ,dei de ombros e saímos dali.
No caminho de volta,ele tocou no assunto:
- " Sabe como é aqui,amigo,todo mundo se conhece e os caras sabem de mim. Nem sei se um sabe do outro,mas sei que eles já fizeram com homem.Mas sempre se fazem de sonsos porque beberam,rsss. Comédias."

-" Quer dizer que eles bebem pra ter coragem de sair com caras?"

-" Não,quer dizer,acho que não. Sabe como é,gostam de beber,de ver quem aguenta mais,e quando voce menos espera estão se pegando,rsss.

-"Sei como é,mas é nestas horas que os mais íntimos desejos afloram. Os caras devem gostar. Ah,devem,rsss".

Voltamos dando risadas,imaginando cenas e falando bobagens.

No dia seguinte, ele tinha marcado um bate bola com uns amigos no campinho que ele tinha em casa.
Futebol,piscina,churrasco e cervejas geladas era uma diversão frequente naquela cidadezinha e ,sempre que podiam,os amigos se reuniam. O motivo da vez era a minha presença.

Foi um tal de jogar futebol,cair na piscina,beber,comer,deitar nas redes,tomar uma ducha...,e o sol queimando. Estávamos em umas quinze pessoas ,mais ou menos.

Lá pelas quatro horas,voltamos a jogar uma partida,quando um dos amigos deu um chute tão torto,que a bola foi parar no quintal de uma casa em construção que tinha ao lado.

Foi a deixa pro jogo acabar e os bebuns voltarem pra edícula da casa pra tomar mais algumas.

Como eu não bebo,resolvi ir buscar a bola,já que tinham se esquecido dela.

O sobrado ainda estava muito crú e,aparentemente,parecia que a obra andava muito devagar.Procurei a bola no quintal,no buraco de uma futura piscina e até dentro de uma caixa d'água que estava aberta.Nada. Não estava em lugar algum.

Dei duas voltas ao redor da construção e nada.

Já estava desistindo,quando um rapaz apareceu numa das sacadas do primeiro andar,com a bola nas mãos.

- "É isto que está procurando?"
Era o rapaz que estava no mercadinho.O da barriga tanquinho.

-"É sim.Pode jogar.
-"Opa,se não é a carne nova do Júlio.Sobe aqui. Vem buscar comigo."

-"Ah,não brinca.O pessoal está esperando pro jogo continuar."

-" Que nada! Do jeito que estão rindo,devem ter bebido até cair.Nem vão jogar mais. Sobe aqui,vai.


Era mesmo ele.Aquela barriga era inconfundível. Eu só não entendia o que ele fazia ali com o capacete usado nas obras.Criei coragem,entrei na casa e fui ao primeiro andar.

Ele estava me esperando no alto da escada e soltou um assobio de elogio,daqueles que a mulherada recebe nas ruas.
-"Pode subir,eu não mordo...Só às vezes." E soltou uma risada gostosa.

Entregou-me a bola,agradeci,e quando eu me preparava para voltar,a curiosidade falou mais alto.

"Desculpe,mas eu pensei que não tinha ninguém aqui. É sua a casa?"

Outra daquelas risadas cativantes...

-"Não.Eu trabalho aqui."

-"Trabalha ?"

- "Sim,quer dizer,eu ajudo meu pai na reforma.Mas como o calor está grande,eu venho no final do dia , adianto as coisas até umas 10,11 horas e durmo aqui para espantar os curiosos."

-"Legal. O calor é grande mesmo.Não sei como voces aguentam.

-"Muita cerveja,muita piscina ajudam bastante. Mas voce é de onde?"

-"São Paulo".

-"Nunca fui lá,mas sempre tive vontade de conhecer. A Avenida Paulista é linda mesmo como na televisão?"

-"Olha,eu estou tão acostumado,que nem vejo graça.

-"Ah,mas deve ser maneiro.Aquele monte de gente.Queria conhecer."

-"É só voce se programar.Nem é tão longe assim.... Bem,eu vou indo..."

-"Po,peraí". E apertou seu saco com força,por sobre a calça jeans. Sim,ele estava de capacete,sem camisa,jeans e descalço.

Comecei a suar e,ao mesmo tempo que eu queria sair dali,desejava muito tocar naquele cara .Só de sunga,foi impossível ele não ver meu tesão.

-"O Júlio não está com tudo isto pra voce vir de São Paulo até aqui. A cidade tem coisa melhor pros turistas ." E continuava apertando o saco.

-"Nós somos amigos. Apenas isto. Nunca rolou nada entre a gente. Vim aqui pra passear e descansar,pois estou de férias." Não conseguia tirar os olhos daquele volume que ele apertava."Melhor eu ir".

Ele deu um passo em minha direção,segurou firme no meu braço e ,me prensando na parede,tacou um beijo de língua,invasiva,quente,explorando cada canto da minha boca.O susto logo sumiu ,abracei-o e fiquei alisando suas costas rígidas,musculosas,enquanto sua outra mão deslizava na minha bunda,por dentro da sunga e a apertava bem gostoso.

Aquele beijo delicioso parecia que duraria toda a eternidade,de tão inquietante que era.Eu já sentia seu volume duraço,por dentro de sua calça ,enquanto ele enfiava um dedo dentro de mim.Os gemidos foram inevitáveis,a respiração ficou ofegante,e ele soltou meu braço e desabotoou a calça. E enfiava um segundo dedo .

Sua calça caiu ,e ele estava sem cueca.Senti sua rola,enorme,no meio das minhas coxas,enquanto ele enfiava um terceiro dedo e minhas pernas tremeram.Meu corpo todo tremia de tesão e quando pensei que fosse gozar,ele tirou os dedos,tirou a língua da minha boca,e foi lambendo até o ouvido.

-"Puta que pariu,que rabo gostoso,que coroa delicioso. Voce é um tesão,fera.Vem cá..." Largou a calça no chão e foi me puxando casa adentro.

Entramos num quarto quase acabado,com colchão no chão,um rádio na janela,fogareiro,panelas e uma pequena geladeira.

-"Passo as noites aqui e esta noite voce é meu."

Nú,ele sentou-se no colchão,puxou-me diante dele,e começou a beijar minhas coxas,meu pau,abaixou minha sunga e começo a me chupar pelo saco.Sugava com gosto,foi subindo e colocou tudo na boca.Quando eu já estava,mais uma vez,em ponto de bala,ele parou,virou-me e começou a beijar minha bunda.Beijou-a toda.

-"Caralho,isto aqui é o paraíso.Não quero mais nada." E soltou outra daquelas risadas.

Começou a lamber, a morder,e quando chegou no cuzinho,senti-me estuprado por aquela super língua.O cara parecia ter um motor ali.E parecia que ele sentia quando eu estava perto de gozar. Puxou-me para sentar ao seu lado ,me abraçou e nos beijamos ardentemente.

Que beijo!!!

Deitamos assim mesmo,e ele voltou a me explorar com seus dedos. Um...,dois...,três.E passei a gemer alucinadamente.

Ainda com os dedos dentro de mim,ele cuspiu na outra mão e começou a lubrificar o pau.

-"Agora voce vai ver o que é ficar louco,paulista.Vou fazer voce se apaixonar."
Sem esperar eu falar ,tacou-me outro beijo e ,sem que eu me desse conta,ele me deitou de bruços e se deitou sobre mim.Ficou me cutucando com sua rola grande ,quando senti que a cabeça já tinha entrado.

-"Calma,relaxa.Não vai doer. Confia que voce só vai ter prazer." Aquelas palavras sussurradas quase dentro de mim me acalmaram.Ele percebeu e enfiou tudo. A dor durou meio segundo,logo substituída pelo tesão de sua língua no meu ouvido,seu cheiro de macho,e o barulho das bolas no meu rabo.O vai e vem foi ficando mais rápido,e logo gozei.Ele sorriu,gargalhou,mas não tirou seu pau. Continuava duraço,lubrificado.Começou a falar ,de novo,no meu ouvido,e em cinco minutos eu já estava tesudo de novo.O vai e vem continuou ...,enfim,eu gozei três vezes com ele dentro de mim. E ele duro como aço.

-"Agora é a minha vez."

Tirou sua rola de dentro de mim,e eu parecia anestesiado.Colocou uma camisinha e penetrou-me delicadamente,de novo,como se nada tivesse acontecido.

Sua língua ficava penetrando,ora o ouvido,ora minha boca.E ele gozou uma,duas,três,quatro vezes. Sem tirar de dentro de mim.Na última,eu já estava totalmente entregue,gemia como um louco e gozei mais uma vez.
Só lembro que ,de tão relaxado,acabei dormindo ,e só acordei com a noite alta e um silêncio incômodo. Zé Paulo estava ao meu lado,sorrindo,com uma latinha de cerveja na mão.

- "Nossa,o Júlio deve estar preocupado. Eu preciso..."

-"Ele já esteve aqui.Expliquei a ele."

-" Esteve aqui? Ele me viu assim...pelado?"

Soltando outra gargalhada gostosa,Zé Paulo explicou que ouviu quando Júlio o chamara do lado de fora,perguntando do amigo. Contou que estava lá,mas que estava dormindo. Trocaram uns olhares cúmplices e Júlio se despreocupou e voltou pra sua casa.

-"Putz,o que ele deve estar pensando de mim?

-"Ué,qual o problema? Como se ele nunca tivesse feito isto."

-"Safado!" E dei-lhe um cutucão." Isto aqui é sua armadilha?"

- " Ei,voce está com ciúmes?" E soltou a risada de novo."Relaxa,nunca fiz isto com ninguém,e nunca tive nada com o Júlio. Ele não me atrai.Eu gosto de coroas assim como voce." E se jogou sobre mim,com sua língua invadindo minha boca.

Daquele dia em diante,até o fim das minhas férias,era com o Zé Paulo que eu ficava todas as noites.
Os dias eu passava com o Júlio na piscina ,nos churrascos e nos passeios ao ar livre.

Mas as noites...

Ah,aquelas noites...